quarta-feira, 21 de novembro de 2012

cai o tan go


à pequena distância, tão longe ficou. ainda que posto à chama, diante de nós pairou o tempo. e lembrarás das vontades das labaredas e dos ventos, esses, e sentirás a necessidade de correr e queimar, esperando que as águas de teu corpo escorram, ainda que em lugar desconhecido, num outro oceano de ser.

rios que percorrem frouxo neste clima árido de um quase verão. vento que venta quente junto à chuva que cai gelada. ele e ela. diferentes iguais. dispostos à opostos complementares. entretanto, como sol e lua, sempre fostes.
Que eu tenha a força necessária para superar meus desafios, mas que eu não me esqueça que são os meus ossos que sustentam meu corpo, que é feito, além de músculos, pele; e que em minhas veias corre sangue.