quinta-feira, 14 de julho de 2016

Um jazz e dois blues

gosto do sujo, do defeito, imperfeito. do risco, do erro e improviso. gosto do humano! e das músicas, sons e ruídos que a noite produz. eu gosto é do gosto do vinho, cigarro, boca, corpo, cheiro. gosto daquele que sente. que grita e que chora. daquele que ri, e se joga. e que ora. gosto de te sentir no que é. sem máscara ou com máscara. o que te for melhor para ser. porque, às vezes, esconder o rosto é mostrar-se por inteiro. se permitir e se deixar descobrir. gosto de observar e que deixem a fresta aberta. porque seus mistérios também fazem você.

toda vida a noite é mais verdade que aquela vivida pela hipocrisia das manhãs.